A aldeia no escuro: o que ambientalistas não querem ouvir dos próprios indígenas

Arcanjo Notícias
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Ysani tem um painel solar capaz de carregar o celular. Ainda assim, sua aldeia permanece no escuro durante a noite — sem luz, sem geladeira, sem o básico que a maioria dos brasileiros considera indispensável.


Os grandes mitos do ambientalismo contemporâneo: a ideia de que todos os povos indígenas estão plenamente satisfeitos com o papel de “guardiões da floresta” que lhes é atribuído.


A realidade é bem mais diversa.

Muitos indígenas querem desenvolver suas comunidades, reduzir a dependência da Funai, ter sua própria renda, cursar uma faculdade, explorar o mundo além das fronteiras da aldeia e se conectar com outras culturas. Querem luz elétrica, internet, oportunidades, como qualquer outro cidadão.


Mas parte do movimento ambientalista insiste em mantê-los presos a uma imagem romântica, quase museológica, como se vivessem (ou devessem viver) exatamente como em 1500.


Há quem prefira o mito à realidade, e quem ignore as vozes dos próprios indígenas quando elas não se encaixam na narrativa idealizada

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