Na madrugada desta sexta-feira, 25 de abril, por volta das 4h, o ex-presidente Fernando Collor de Mello foi preso em sua residência, em Maceió (AL). A prisão foi efetuada após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negar um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente.
A decisão do ministro culminou no cumprimento imediato do mandado de prisão, que já havia sido determinado anteriormente, mas estava suspenso até o julgamento final dos recursos. Com a negativa, as autoridades federais procederam com a detenção de Collor, que foi encaminhado para uma unidade da Polícia Federal na capital alagoana.
Collor, que presidiu o Brasil entre 1990 e 1992, enfrentou diversas acusações desde o fim de seu mandato, tendo sido condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos relacionados à Operação Lava Jato.
Ainda não há detalhes sobre os próximos passos da defesa, mas advogados do ex-presidente informaram que devem recorrer novamente, desta vez junto ao plenário do STF.
A repercussão do caso já mobiliza lideranças políticas e gera debate nas redes sociais sobre os desdobramentos jurídicos e políticos da prisão de um ex-chefe de Estado brasileiro.
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