A partir de 1º de janeiro de 2025, o salário mínimo nacional passará a ser de R$ 1.518,00, representando um aumento de 7,5% em relação ao valor atual. No entanto, a nova cifra gerou insatisfação entre trabalhadores e sindicalistas, pois ficou abaixo das promessas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sua campanha eleitoral.
Lula havia assegurado que o reajuste do salário mínimo seria mais expressivo, acompanhando o crescimento econômico do país e garantindo maior poder de compra aos trabalhadores. No entanto, o decreto final distribuiu um aumento inferior ao esperado, frustrando expectativas de diversas categorias que já enfrentaram dificuldades para lidar com a alta inflação e o custo de vida.
Apesar de o governo prever a decisão com base em limitações orçamentárias e a necessidade de manter a responsabilidade fiscal, a medida tem sido criticada como um retrocesso em relação às políticas de valorização do salário mínimo, que marcaram os governos anteriores de Lula.
A oposição e setores da sociedade civil acusam o governo de recuperar em compromissos importantes e de priorizar outros gastos em detrimento do bem-estar dos trabalhadores. Por outro lado, membros do governo argumentam que o reajuste, embora menor, ainda reflete um esforço para equilibrar as contas públicas e atender, dentro do possível, às demandas sociais.
O impacto do novo salário mínimo será sentido em benefícios como aposentadorias e pensões do INSS, além de influências em negociações coletivas em diversas categorias. Ainda assim, predomina o sentimento de insatisfação, com muitos cobrando medidas mais eficazes para garantir melhores condições de vida para a população.
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