A Bahia se despede de uma das suas mais importantes vozes na comunicação. Morreu, aos 74 anos, a jornalista Wanda Chase, após complicações de saúde. Ela estava internada desde terça-feira, 10, no Hospital Teresa Lisieux, em Salvador, depois de sofrer uma infecção urinária há um mês e, posteriormente, uma infecção intestinal na última quarta-feira. Na manhã de quinta-feira, foi diagnosticada com um aneurisma dissecante da aorta e precisou passar por uma cirurgia de emergência. Infelizmente, não resistiu e faleceu na quarta-feira seguinte.
Wanda Chase teve uma trajetória brilhante ao longo de mais de três décadas no jornalismo, acumulando 45 prêmios por seu trabalho de destaque. A jornalista era especialmente reconhecida por dar visibilidade à cultura baiana, com um foco importante nas manifestações culturais ligadas à cultura negra, um dos pilares da identidade de Salvador e da Bahia.
Em 2002, Wanda foi agraciada com o Título de Cidadã Soteropolitana, uma homenagem da Câmara Municipal de Salvador pelo seu trabalho na cidade. Este ano, ela receberia o Título de Cidadã Baiana, concedido pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), mas, devido ao agravamento de sua saúde, a cerimônia foi adiada.
Natural do Amazonas, Wanda se mudou para a Bahia em 1991 e se tornou uma figura ícone do jornalismo local. Sua partida deixa uma grande lacuna na comunicação e na promoção da cultura baiana.
O corpo de Wanda será sepultado no sábado (5), no Cemitério Campo Santo, em Salvador, quando os familiares chegarão à capital baiana para a despedida.
Neste momento de dor, a Bahia perde uma profissional exemplar e uma defensora incansável das suas raízes culturais. Que sua memória seja sempre lembrada com carinho e respeito.
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