Na semana passada foi amplamente divulgado o reajuste do piso salarial dos professores da rede municipal de ensino.
A APLB Sindicato, que representa a categoria dos professores, PEDIU no início do mês a recomposição dos 10,78% que ficou do ano de 2023 e mais 3,62% de reajuste do piso para 2024, totalizando 14,40%, o que foi imediatamente autorizado pelo prefeito Rodrigo Hagge, sendo este percentual diluído ao longo do ano em curso.
Nunca um reajuste foi decidido de forma tão rápida, sem a necessidade de negociação, pois o que foi pedido pelo Sindicato, foi concedido pela administração.
Vale aqui a ressalva de que municípios maiores como Vitória da Conquista e Itabuna ignoraram as perdas de anos anteriores e concederam apenas o reajuste de 3,62%, para 2024.
Ocorre que, numa atitude que demonstra interesses meramente políticos e partidários, a APLB Sindicato convocou uma paralização para o dia 25/04, quinta-feira, requerendo o repasse de forma retroativa, o que pode inviabilizar o que já fora garantido pela administração dentro de sua programação financeira.
Muitos professores conscientes do cuidado com que a administração acolheu o pedido de reajuste do Sindicato, não estão dispostos a aderir a essa convocação.
Por Maurício Gohmes
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